terça-feira, 21 de abril de 2015

Reiki no tratamento do cancro – uma terapia humanizadora

霊 Reiki Energia do Universo 


Reiki no tratamento do cancro – uma terapia humanizadora


Como podemos falar do Reiki no tratamento do cancro e como o abordar como uma terapia humanizadora?

Reiki é uma terapia complementar, no campo bioenergético e é uma filosofia de vida para os seus praticantes. Não requer crenças religiosas ou espirituais. Lidamos com energia. A espiritualidade, essa é de cada um, é própria do indivíduo, assim como a bondade e o amor incondicional, são transversais à humanidade mas praticados apenas por quem se identifica nesses valores.

A prática de Reiki é feita ao longo de três níveis de crescimento e desenvolvimento pessoal, nos quais, além do praticante aprender a trabalhar com Reiki e com as suas técnicas não invasivas, deve realizar profundas alterações em si mesmo e na sua consciência. Reiki é em primeiro lugar para o praticante.

Neste desenvolvimento pessoal é natural decorrer a necessidade de ir ao encontro do outro, do seu próximo, de quem necessita de ajuda e equilíbrio. Com o saber e experiência suficientes, o praticante pode aplicar Reiki nos outros e até iniciar uma via de doação pelo voluntariado ou profissional, sendo terapeuta. Muitas vezes estas duas vias coexistem e fazem sentido na mesma pessoa pois no Reiki há sempre um sentido de doação.

Reiki no tratamento do cancro é dizer apenas Reiki no equilíbrio das várias dimensões da pessoa. Não tratamos doenças, tratamos pessoas. A energia vital que flui, ela atua transversalmente em todas as dimensões da pessoa, os seus corpos físico, mental, emocional e espiritual. E como espiritual, entendemos a mais profunda consciência da pessoa, a sua identificação de si mesma além do corpo ou dos seus pensamentos.

Reiki é uma terapia de toque, é pessoal, é próxima. O seu aspeto humanizador vem exatamente daí, da envolvente relação de empatia, criada entre terapeuta e pessoa. Mesmo dentro da objetividade de uma sessão de Reiki, os nossos pilares e princípios estão sempre presentes.


A dúvida da eficácia

Muitas vezes surge a dúvida – será Reiki um placebo?

Possivelmente os pacientes oncológicos que já o receberam terão algo a dizer sobre isso.

“No final da sessão ele «sentiu- se mais leve mas acima de tudo mais relaxado.»
A partir desse dia, e a pedido dele disse-me que queria continuar com as sessões. Sentiu-se  melhor  física, emocional e espiritual.”

No Dana-Faber Cancer Institute o Reiki teve uma actuação positiva, na gestão de sintomas como dor, ansiedade, náusea e distúrbios de sono, nas mais de 100 sessões realizadas.

Naturalmente uma direção hospitalar pode duvidar de uma prática que é tão pouco evidenciada cientificamente, ou até dos seus praticantes que não necessitam ter cursos de equivalência médica. Não necessitam nem devem necessitar, pois Reiki está disponível para todos e não só para alguns que por algum acaso ou opção foram ter a determinada formação académica. Esta é outra das vertentes humanizadoras do Reiki – o alcança a todos e apenas pratica quem realmente é capaz.


Competências distintas

Hoje em dia, a ADL leva o Reiki aos seus associados, no Hospital de São João, pelas mãos de praticantes de Reiki, sendo eles de formação na área da saúde, por estar a ser realizado dentro de um hospital. Será que um profissional de saúde aplica melhor Reiki que um praticante que não o seja?


Um outro olhar da saúde

O fato de existir um público muito grande de profissionais nas mais diversas especialidades e setores, que atuam diretamente com o paciente, acarretando uma fragmentação na assistência do mesmo, não proporcionado o
atendimento integralizado\holístico. A enfermagem em sua grande maioria adotou um modelo curativo na sua prática assistencial, direcionando o tratamento apenas para as doenças, deixando de lado a dimensão pessoal do paciente. – Esta é uma declaração feita nos anais do II Congresso de Humanização (2011).

Hoje em dia, com a crise e a exigência estranguladora da redução de custos, a humanização está ainda mais em risco. Não há tempo, não há paciência, e os próprios profissionais de saúde encontram-se em estados de stress que se tornam graves para a sua própria saúde. Tudo leva a um enorme esforço para que continuem a prestar o melhor serviço e a melhor atenção para com a pessoa.

De facto, muito deve ser mudado no PNS e no SNS, muito até mesmo nas próprias crenças dos profissionais, na sua abordagem à doença e, principalmente à pessoa. Por vezes, quem já teve que recorrer aos serviços é que se apercebe das situações e encontra as fragilidades. Quem está dentro da máquina, é uma rotina reativa.

O papel das terapias complementas e neste caso do reiki no tratamento do cancro é ir ao encontro da necessidade de um papel humanizador, de intervenções não intrusivas, de respostas a todas as dimensões da pessoa.

O terapeuta e voluntário de Reiki, nunca substituirá o médico, o enfermeiro. É um complemento em todo o processo terapêutico, no caminho para a cura.


Como funciona o Reiki

O Reiki por si não cura. O efeito do Reiki é o de aumentar a capacidade autocurativa da pessoa. Tal pode ocorrer nas seguintes formas:

• Produzindo um profundo estado de relaxação que pode aliviar o stress que sofre, como consequência da sua enfermidade
• Aumentar as defesas do corpo de modo a que ajude a superar, por exemplo, uma infeção, estimulando o seu sistema imunológico
• Aliviar estados de depressão e cansaço
• Eliminar ou reduzir os efeitos secundários de fármacos, sobretudo da quimioterapia
• Acelerar a eliminação de toxinas
• Reduzir a ansiedade
• Aumentar a sua capacidade de recuperação depois de uma intervenção cirúrgica, ou
doença
• Como se aplica um tratamento de Reiki
• Pode ser aplicado ao paciente estando ele sentado ou deitado, sempre com a roupa vestida
• O praticante passa as suas mãos sobre o paciente em determinadas posições, sem exercer pressão ou manipulação de algum tipo
• O praticante pode pousar as suas mãos em pontos que o paciente peça, caso tenha dores mas seguindo um rigoroso código de ética
• As sessões podem durar entre 30 minutos e 1 hora e meia, dependendo das necessidades do paciente.


Reiki em Hospitais

A prática de Reiki, como terapia complementar, em Instituições de saúde, nos Estados Unidos da América, como o Hartford Hospital, Portsmouth Regional Hospital, Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Dana-Faber Cancer Institute, entre outros, é uma realidade nos nossos dias. A apresentação do caso do Dana-Faber C.I. serve para ilustrar a realidade da prática de Reiki nesse instituto e o efeito nos seus pacientes, com cancro.

O Instituto Dana-Farber, em Boston, é um Instituto dedicado ao tratamento de cancro que providencia aos seus pacientes a possibilidade de experimentar terapias complementares, tais como o Reiki. Os pacientes podem chegar a esta terapia por duas vias, através do conselho do seu Médico ou por auto-referência. Os tratamentos são realizados através do Centro para Terapias Integrativas Leonard P. Zakim ou pelo Programa de Dor e Cuidados Paliativos. Os tratamentos são realizados em quartos privados com uma duração entre 45 a 60 minutos. A prática de Reiki é disponibilizada antes e depois da radioterapia, quimioterapia ou intervenção cirurgica.
Durante o primeiro ano de tratamentos com Reiki, foram realizadas mais de 100 sessões. O número de mulheres que usa este serviço é superior ao dos homens, num racio de 9:1. Mais de 80% dos indicadores, onde o Reiki teve uma actuação positiva, foram a gestão de sintomas como dor, ansiedade, náusea e disturbios de sono. Não foram indicados efeitos colaterais negativos


Fonte: http://www.joaomagalhaes.com/o-tao-do-reiki/2014/02/reiki-no-tratamento-do-cancro-uma-terapia-humanizadora/

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